quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pablo Casals



Pablo Casals será, juntamente com Rostropovich, o expoente máximo do violoncelo. Em Kol Nidrei op.47 de Max Bruch podemos ouvir até onde mais alto se pode chegar neste instrumento.

terça-feira, 23 de junho de 2009

A Apassionata



O pianista é Emil Gilels, e a obra são os segundo e terceiro andamentos da sonata Apassionata (obviamente de Beethoven).

sábado, 16 de maio de 2009

A "reexposição"






Reexponho neste blog, dois dos meus intérpretes favoritos com os quais iniciei este projecto. Blog este que se começa a aproximar do fim juntamente com o ano lectivo. Deixo-vos então Dietrich Fischer-Dieskau e a Sra. Teresa Stich-Randall.

sábado, 9 de maio de 2009

O concerto de Ravel


Trago então por Arturo Beneditti Michelangeli o 2º andamento do concerto em Sol Maior de Maurice Ravel, será provavelmente um dos andamentos mais comoventes que alguém escreveu.

domingo, 3 de maio de 2009

Um agnus dei


O maestro é Otto Klemperer, o agnus dei pertence à Missa Solemnis de Ludwig van Beethoven. Os cantores são Marga Hoffgen, Waldemar Kmentt, Elisabeth Soderstrom e Martti Talveala.

O mezzosoprano


Fiorenza Cossotto é sem dúvida um dos grandes mezzosopranos de sempre. Como homenagem à sua pessoa publico aqui, sob a batuta do Maestro Tulio Serafin a famosa Ária Stride la vampa! (Crepita a chama!) que está centrada pelo famosérrimo coro da bigorna Vedi! Le fosche notturne. (Olhai! As escuras roupas nocturnas). Depois da ária surge um trio Mesta è la tua canzon (Triste é a tua canção.) por um breve instante e depois regressa então ao coro que precedeu a ária. Estes três excertos são da ópera Il trovatore de Giuseppe Verdi.

Os estudos Chopin - parte 2



Prossigo com a publicação dos estudos de Frédéryk Chopin, sendo os op.10 no.5 e 7 tocados pelo pianista polaco Ignaz Friedman, o no.6 pelo génio russo Vladimir Horowitz e para terminar o no.8 pelo menos conhecido devido a sua morte quando ainda jovem, Dino Ciani. Este pianista um ano mais velho que o seu conterrâneo Maurizio Pollini (italiano) morre aos 33 anos deixando entre muitas gravações, as 32 sonatas de Beethoven, os dois cadernos dos preludios de Debussy e também os 24 estudos de Chopin.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A fantasia






Pelo famoso pianista Emil Gilels e sua filha , proponho a audição da Fantasia de Franz Schubert D.940 ou Op.103.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O maestro


Sergiu Celibidache é um dos meus maestros de eleição, provavelmente um dos mais aqui publicados de agora em diante. De origem romena, foi aluno do maestro alemão Wilhelm Furtwangler e esteve à frente de orquestras como a Berlin philharmonic e Munich philharmonic.
Pela sua batuta trago o libera me de Gabriel Fauré que será, juntamente com o libera me de Giuseppe Verdi (que mais tarde irá ser com certeza publicado), uma das passagens mais bonitas em toda a história da música.

O Magnificat



Talvez uma das minhas obras favoritas, o Magnificat de Johann Sebastian Bach BWV 243 em Ré Maior. Os dois andamentos que trago são: o dueto de contralto e tenor "et misericordia" ( a sua misericórdia) e o clímax da obra no coro "Fecit Potentiam" (demonstrou o poder). O contralto é Hertha Topper, o tenor é Ernst Haefliger e o maestro é o alemão Karl Richter.

Os estudos de Chopin - parte 1


Irei ,então ,como foi escrito na publicação anterior, pôr em sete partes os estudos de Frédéric Chopin op.10, op.25 e póstumos. Os estudos serão publicados quatro de cada vez por diversos pianistas. Então, para começar, temos o inconfundível génio do pianista russo Sviatoslav Richter (op.10 nº 1, 3 e 4), e um pianista alemão de nome Wilhelm Backhaus (op.10 nº2) nascido em 1884, que no seu curriculum tem uma particularidade curiosa, a de ter ficado no concurso de piano Anton Rubinstein em primeiro lugar, sendo o segundo lugar atribuído a um tal de Béla Bartok. Deixo aqui então os estudos op.10 nº1 ao 4º.

A introdução aos estudos de Chopin


Tal como no ano passado, a classe de piano dos professores Caio Pagano e Paulo Álvares da Escola Superior de Artes aplicadas de Castelo Branco, vai apresentar (no final do ano em concerto) uma obra integral de um compositor. Se no ano passado com a master class de Roy Howatt se preparou os Prelúdios de Claude Debussy, este ano com o mestre Walter Cosand serão os estudos de Frédéric Chopin. Espero, no final deste ano lectivo, ter uma gravação da integral dos estudos por parte dos alunos para aqui a publicar. Para honrar este evento, decidi publicar no blog a integral dos estudos pelos maiores génios pianisticos do séc XIX, XX e XXI. Evidentemente que os pianistas são muitos e, não querendo publicar estudos repetidos, tive que escolher. Quero salientar que a escolha não se deve à qualidade e, por vezes, nem a uma preferência pessoal (por exemplo, para dar espaço a Vladimir Horowitz, tive que automaticamente descartar todos os outros op.10 nº12 que conheço por melhores que sejam). É claro que esta escolha também é feita dentro das minhas posses discográficas. As minhas sinceras desculpas a pianistas como Alfred Cortot, Claudio Arrau ou Murray Perahia que gravaram a integral dos estudos e poucos ou nenhuns vou poder publicar. Deixo com esta introdução um enorme obrigado ao Pianista e professor Walter Cosand pela excelente master class que nos deu e espero que um dia se repita. Aqui fica uma foto dos alunos (alguns) com o mestre Cosand e com Caio Pagano (a master class foi durante 4 dias, e no último dia nem todos puderam estar presentes). De todos os presentes na foto, obviamente que eu sou o que está a dormir de pé à direita.

domingo, 5 de abril de 2009

Amália



Se na publicação anterior pus "os outros", agora "ponho-nos a nós". O fado é Lisboa dos meus pais e avós, de boinas, suspensórios e saias longas. É a saudade que corre no meu sangue dum país de que não me lembro.
À intérprete a quem mais devo, faço uma homenagem com: "Fado marujo", "Cuidei que tinha morrido" e "O grito".

"Desde que existe a morte, imediatamente a vida é absurda. Sempre pensei assim."

Amália Rodrigues

sábado, 4 de abril de 2009

A Itália


Através de intérpretes de uma profundidade artística imensa, o cariz popular das canções de determinado país, desperta a saudade de uma vida que não se viveu e da qual nada nos lembramos senão os filmes e fotografias que temos em nossa posse de nossos pais e avós. Publico aqui duas canções napolitanas. A primeira é Dicitencello vuje (Por favor diz-lhe) e a segunda é Tu ca Nun Chiagne (Tu que não choras). O tenor é Giuseppe di Stefano.

O adagio


Este adagio pertence à transcrição por Ferrucio Busoni de uma Toccata, adagio e fuga BWV 564 para órgão de Johann Sebastian Bach. O pianista é Vladimir Horowitz no concerto de 1965 no Carnegie hall.


Pela graça e prazer de ouvir a "mesma" obra (...mesma entre aspas pois desconheço a obra original e as diferenças que a separam destes dois arranjos), decidi publicar ,de uma vez só(por dois génios de dois distintos instrumentos), o mesmo adagio. Este, por sua vez, é tocado pela genial violoncelista Jacqueline Du Pré.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A Tosca - parte 2


Trago mais um excerto da ópera Tosca de Giacomo Puccini. Os excertos neste blog publicados não seguem uma ordem segundo a história. Achei bem começar com a ária Vissi d'arte e agora segue-se o trio Orsù, Tosca, Parlate (Vamos, Tosca, falai). Neste trio, Scarpia pede a Tosca que diga onde está o fugitivo a quem Mario Caravadossi deu guarida. Tosca recusa-se a responder, mas Scarpia tem Caravadossi na câmara de tortura da qual se ouvem os seus berros dizendo a Tosca para não ceder à chantagem do crápula. Os intérpretes desta obra prima são a soprano americana Leontyne Price, o tenor italiano Giuseppe di Stefano, o barítono Giuseppe Taddei e o grande maestro alemão Herbert von Karajan.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O quarteto alemão


Publico aqui um quarteto de cantores acompanhados por piano a quatro mãos. São três lieder da obra Liebeslieder Waltzer (canções de amor em valsa) Op.52 e um do Neue Liebeslieder (novas canções de amor), op. 65 de Johannes Brahms. O primeiro é o No. 5 Die grüne Hopfenranke op.52; o segundo é o No. 1 Verzicht, o Herz, auf Rettung op. 65; o terceiro Schlosser auf, und mache Schlösser op.52 e por ultimo também do op.52 Am Donaustrande, da steht ein Haus. A ordem dos lieder é estritamente uma escolha pessoal. Os interpretes pela ordem de aparecimento nas fotos são: Edith Mathis (sop), Brigitte Fassbaender (mezzo) Peter Schreier (barítono) Dietrich Fischer-Dieskau (baixo).

segunda-feira, 30 de março de 2009

A marcha fúnebre


Um pianista que estaria à altura de Vladimir Horowitz ou mesmo acima deste, seria Arturo Beneditti Michelangeli. Este pianista italiano de repertório reduzido tal como o seu homónimo russo era conhecido por raramente falhar uma nota nos seus concertos, ao contrário de Horowitz que por vezes arriscava em demasia. Mas só falo disto como uma curiosidade e não como um factor de inferioridade ou superioridade de um ou de outro. Desta sonata de Frédéric Chopin tocada em Londres pelo mestre italiano, deixo um andamento em forma ternária (ABA) cuja secção B se assemelha a um nocturno. Peço especial atenção a essa secção e ao acompanhamento quase inaudivel duma melodia dotada dum cantabile extraordinário. Deixo então neste Blog, o 3º andamento da segunda sonata de Chopin em Sib m op.35...a marcha fúnebre.

sábado, 28 de março de 2009

O Volodia


Neste "vídeo" estão três peças de seguida. Dois estudos , o op.2 nº1 e o op.8 nº12 de Alexander Scriabin, seguidos do Träumerei (sonhando) que pertence à obra maior de pequenas peças para piano Kinderszenen (cenas infantis) op.15 de Robert Schumann. O pianista é o famoso Vladimir Horowitz considerado um dos melhores pianistas do sec.XX, senão o melhor.

sexta-feira, 27 de março de 2009

O "Nicht wiedersehen"!!!


"Nunca nos havemos de ver outra vez" é um lied pertencente ao terceiro volume dos lieder Lieder und Gesänge (julgo que a tradução seja Canções e canto, parece-me um tanto estranho mas enfim..). O cantor é o mesmo que estreou este Blog, Dietrich Fischer-Dieskau, e o lied é de Gustav Mahler (relembro que em sites de interesse do lado direito está um link para poderem seguir os lieder). A surpresa é que ao piano temos Leonard Bernstein!

A suéca


Im Treibhaus (Na casa de Estufa) é o ultimo lieder a ser composto dos cinco Wesendonck Lieder mas o terceiro a ser executado. Este , tal como Träume (sonhos) é considerado um estudo para Tristão e Isolda. A intérprete que trago é considerada juntamente com Kirsten Flagstad uma das grandes sopranos da obra de Richard Wagner. Refiro-me claro está...a Birgit Nilsson.

Orfeu


Publico aqui então o segundo andamento do grande concerto nº4 em Sol Maior op.58 de Ludwig Van Beethoven. Julga-se que tenha sido Franz Liszt o primeiro a fazer a ilustração deste andamento como sendo Orfeu com a sua lira (o piano) a dominar as Erínias (as cordas). O interprete é o génio alemão Walter Gieseking.

O génio


Decidi publicar no blog, um dos três andamentos lentos mais bonitos da história da música para piano e orquestra, sendo os outros dois, um de Beethoven, e o outro de Ravel. A pianista que o interpreta é Clara Haskil. tinha publicado algo pela Sra.Haskil, mas agora trago-a como solista.
Esta pianista teve o privilégio de estudar com grandes músicos como Ferrucio Busoni e Alfred Cortot. Quem conheceu Haskil conta inúmeras histórias e faz inúmeras vénias ao seu génio.Um exemplo vem de um grande amigo de Clara Haskil, um tal de Charlie Chaplin que disse o seguinte acerca do talento da Sra. : "In my lifetime I have met three geniuses; Professor Einstein, Winston Churchill, and Clara Haskil. I am not a trained musician but I can only say that her touch was exquisite, her expression wonderful, and her technique extraordinary." O andamento provêm do concerto KV.488 nº23 em Lá Maior para piano e orquestra de Wolfgang Amadeus Mozart.

domingo, 22 de março de 2009

A outra


Elisabeth Schwarzkopf estava para o repertório alemão, tal como Maria Callas estava para o italiano. Apesar de de vez em quando (muito raramente) terem cantado no campo uma da outra (por exemplo Callas no Parsifal, e Schwarzkopff em La Traviata), e até terem feito uma Turandot juntas...a grande área de Schwarzkopf era a ópera e lied alemães. O poema é Der Erlkönig de Goethe, o lied de Franz Schubert op.1 (D.328). Para seguirem este lied ou outro qualquer, aconselho o site com traduções de lieder em "sites de interesse". Leiam a tradução de Sir Walter Scott.

A Tosca - parte 1


Apesar deste blog ser da parte de piano da turma de primeiro ano (como já foi explicado em "a introdução"), e como ao fim ao cabo sou só eu...decidi torna-lo algo um pouco pessoal. E seria impossível restringir só ao piano a música aqui publicada, pois metade do repertório que oiço incluí a voz humana. Se então partilho neste blog o que me é importante, nunca poderia deixar de fora a Tosca de Giacomo Puccini. E se menciono o repertório operático italiano, não fazer uma referencia inicialmente a Maria Callas seria um completo absurdo. Decidi por começar a partilhar uma das árias mais conhecidas de todo o repertório operático, refiro-me como é óbvio, a Vissi d'arte (eu vivi para a arte), um solo de soprano iniciado por Tosca, após uma proposta por parte de Scarpia (um vil chefe da policia) que em troca de um "favor", não matará Mário Caravadossi (o amor de tosca) que é acusado de ajudar um fugitivo. A ária é um questionamento a Deus do porquê de tal castigo.

A dupla


Juntamente com a dupla Rostropovich e Argerich, deixo aqui uma outra menos conhecida que tem uma particularidade um tanto rara, que é a de ambos os instrumentistas serem excelentes no instrumento um do outro. Arthur Grumiaux (o violinista) e Clara Haskil (a pianista) eram conhecidos por então trocarem de instrumento, o que lhes permitia um conhecimento mais profundo da obra e a compreensão das dificuldades técnicas e das limitações de ambos os instrumentos em cada peça. Deixo-vos então um exemplo da mestria desta dupla, é o minueto e trio da sonata para piano e violino nº21 em Mi menor Kv.304 de Wolfgang Amadeus Mozart.

O largo


A sua ultima sonata e obra a ser publicada em vida, foi a de violoncelo. Chopin, para além da vastíssima obra para piano que nos deixou, compôs canções; um trio para piano, violino e violoncelo; uma introdução e polonaise brilhante para piano e violoncelo; um Grande Duo concertante para violoncelo e piano em conjunto com o compositor August Franchomme, e esta sonata em sol menor op.65. Da sonata, publico aqui o 3º andamento, o largo. Ao violoncelo temos um pilar interpretativo do século XX, o grande Mstislav Rostropovich, e ao piano a fenomenal pianista Martha Argerich.

sábado, 21 de março de 2009

O recitativo


Juntamente com Dietrich Fischer-Dieskau, decido publicar uma cantora um tanto desconhecida comparada com o mestre alemão, mas que em genialidade e profundidade artística não lhe fica nada atrás. Refiro-me à americana Teresa Stich-Randall. Neste recitativo da cantata Jauchzet Gott in allen Landen (Louvai a Deus em todas as terras) BWV 51 de Johann S. Bach, podemos ouvir um exemplo das poucas gravações que nos deixou.

O canto do cisne



A primeira peça que publico, é o famoso lied (canção) Ständchen (serenata) do ciclo póstumo , Schwanengesang (o canto do cisne) D.957 de Franz Schubert. O nome deste ciclo foi dado pelo seu primeiro editor, que o publicou após a morte do compositor, acrescentado no fim do ciclo outro lied que supostamente seria o último que Schubert teria escrito. O nome do ciclo é dado pelo próprio editor, fazendo referência a uma lenda antiga que dizia que um cisne-branco, animal que se julgava mudo, teria momentos antes de morrer, um triste canto (lenda que foi desmistificada no ano 77). Então, sendo este o último grande ciclo de Schubert, recebe este nome. Este exemplo, é o 4º lied pelo barítono dos barítonos, o grande Dietrich Fischer-Dieskau.

quarta-feira, 18 de março de 2009

A Introdução

Este blog é criado pelo único pianista de 1º ano do curso de instrumento da classe de Caio Pagano e Paulo Álvares da Escola Superior de Artes aplicadas no âmbito da disciplina dos computadores.
Peço desculpa desde já pelo português incorrecto que possa surgir.
Neste Blog irei "postar" (se conseguir) excertos de peças que me sejam queridas de diversos instrumentos e épocas. O objectivo será então, divulgar, com algum contexto textual...música.